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terça-feira, 16 de março de 2010

Clipping 28 - Fogão de Indução de Vitrocerâmica

Sistemas de indução de vitrocerâmica transformam panelas em fonte de energia para cozinhar.

Mediante indução, a eletricidade passa através de uma bobina de cobre com ímãs em sua parte traseira, mas o espiral de cobre não aquece. Somente as chapas de cozimento cobertas pelas panelas adquirem calor.

É uma das aplicações mais interessantes nas cozinhas nos últimos tempos. O sistema de indução em vitrocerâmica aquece somente a panela ou frigideira que está sendo usada. O mecanismo é muito rápido, praticamente se demora o mesmo tempo que se levaria para cozinhar algo a gás. Os chefes profissionais adoram o sistema, e atualmente os fabricantes de eletrodomésticos estão apostando que as donas de casa também vão adorar. Ainda que possa parecer algo impossível à primeira vista, é ciência básica.

Como funciona o fogão de indução?

Quando cozinhamos em um fogão a gás, uma chama aberta aquece a panela e a comida que está em seu interior. Quando usamos um fogão com espiral elétrico ou uma vitrocerâmica radiante, a resistência elétrica gera calor em uma superfície, o qual é transferido à panela e, posteriormente, à comida. Grande parte deste calor é perdido no processo, em qualquer dos dois sistemas; se aquece a vitrocerâmica e se aquece o espaço da cozinha.

Com a vitrocerâmica de indução, a eletricidade passa através de uma bobina de cobre com ímãs em sua parte traseira, e isto gera um campo eletromagnético.

Quando uma frigideira está neste campo magnético, nesse caso na vitrocerâmica, suas moléculas de ferro reagem e começam a se mover muito rápido, cerca de 20.000 a 50.000 vezes por segundo, e isso cria fricção. A bobina de cobre não aquece a si mesma, por outro lado, a frigideira se transforma na fonte de calor que cozinha a comida. Somente a parte de vitrocerâmica coberta pela frigideira aquece. Sem frigideira não há calor.

A vitrocerâmica nunca brilha com vermelho forte como uma vitrocerâmica elétrica faria. Ela fica morna da mesma forma que uma xícara quando tomamos café quente. A vitrocerâmica começa a esfriar assim que a frigideira é removida do campo magnético ou quando este é apagado.

Prós e contras:

Aquecimento mais rápido:

Segundo os diversos experimentos, se calcula que 4 litros e meio de água fervem em 8 minutos e meio em uma vitrocerâmica de indução, comparados com os 12 minutos que uma vitrocerâmica radiante demoraria e os 12 minutos e pouco que uma a gás tardaria. Os consumidores indicam que as superfícies de indução “são as vitrocerâmicas mais rápidas para aquecer que eles experimentaram”

Preciso controle da temperatura:

Pode manter uma temperatura para cozinhar em fogo baixo ou para derreter algo.

Economia de energia:

Basicamente a possibilidade de poder cozinhar mais rápido e, por outro lado, não aquecer todo o espaço com uma superfície muito quente. Calcula-se que o fogão à indução usa 90% da energia produzida, em comparação com 55% que utiliza o fogão à gás e 65% que usam os fogões elétricos. E já que a vitrocerâmica se mantém fria, as superfícies não se queimam.

Os pontos negativos:

Devemos usar panelas e frigideiras elaborados de metal magnético:

Como o aço ou o ferro fundido.

Custos:

As vitrocerâmicas de indução custam duas vezes mais do que as elétricas ou a gás.

Um fato curioso:

A demonstração do cubo de gelo: um cubo de gelo dentro de uma frigideira em uma superfície de indução se derrete e evapora, por outro lado, um cubo colocado diretamente sobre a superfície, permanece congelado. Isto demonstra que o calor é gerado no fundo da frigideira, não na vitrocerâmica.

Fontes:

http://www.tampabay.com/features/homeandgarden/article737406.ece - Acessado em 15/03/2010

http://www.eartheasy.com/blog/2009/01/induction-cooking/ - Acessado em 15/03/2010

PROCOBRE – Acessado em 15/03/2010

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